RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA
A reconstrução da mama é conseguida através de várias técnicas de cirurgia plástica que tentam restaurar a mama considerando-se a forma, a aparência e o tamanho após a mastectomia. Os resultados são variáveis, a mama reconstruída não terá a mesma sensibilidade que a mama que substitui, as cicatrizes são visíveis e estarão sempre presentes na mama.
A decisão de se submeter à cirurgia de reconstrução da mama é pessoal. Você é quem deve decidir se os benefícios atingirão suas expectativas e se os riscos e potenciais complicações são aceitáveis. Seu cirurgião plástico e/ou assistentes irão lhe explicar, em detalhes, os riscos associados à cirurgia. Você deverá assinar o termo de consentimento para assegurar que compreendeu plenamente o procedimento a que irá se submeter e quaisquer riscos ou complicações potenciais. Em geral, é preciso fazer a reconstrução de mama em mais de um tempo cirúrgico. A maioria dos casos exige uma segunda intervenção e outros, uma terceira, até que se alcance um formato e aparência satisfatórios para a mama. A primeira etapa cirúrgica é de proporções grandes, posteriormente são feitas uma ou duas etapas menores. Apesar de a reconstrução ser uma cirurgia grande, mais agressiva do que as demais cirurgias plásticas nas mamas, a recuperação da paciente é normal, podendo ser comparada à cirurgia de redução de mamas.
O resultado final da cirurgia de reconstrução de mama pode ser muito satisfatório, minimizando o impacto físico e psicológico da paciente, porém, a mama não ficará como era antes. É possível comparar seu resultado com o de uma redução de mamas, em que a mama fica com um bom resultado, entretanto há a presença de cicatrizes. O tamanho da cicatriz depende basicamente da cirurgia que foi feita para retirar o câncer. Se for preciso fazer uso de retalhos de pele na reconstrução, sempre vão ficar cicatrizes na mama. São cirurgias grandes e as cicatrizes podem ficar redondas, quadradas, dependendo da ausência de pele que havia ali.