Escolha do Hospital
Ao passar pela consulta com o seu cirurgião plástico, é comum que surja o questionamento sobre a escolha do hospital onde será realizado o seu procedimento cirúrgico. Quais critérios devo usar para tomar essa decisão? Devo optar por um hospital com ou sem UTI?
Ao tomar a sua decisão, é interessante que sejam analisados outros fatores relativos à sua cirurgia. O primeiro deles seriam os custos, já que, ao optar por um hospital com UTI, o paciente paga cerca de 50% a mais do que pagaria por um hospital sem UTI (apenas pela contratação, por mais que não seja feito o uso da mesma). O segundo ponto seria a cobertura do plano de saúde; em caso de complicações de saúde, caso seja necessário, o convênio fornece a cobertura sobre algum procedimento, conforme previsto pela Agência Nacional de Saúde Suplementar, a ANS. Por isso, a contratação prévia de um plano de saúde é de extrema importância.
Mas, caso não possua plano de saúde, você pode também optar por fazer um seguro pré-cirúrgico, que pode ser contratado junto com o seu seguro de vida ou isoladamente. Ele pode custear (total ou parcialmente) as diárias hospitalares, honorários médicos, exames e outras questões relativas a qualquer possível complicação.
Outra questão importante para se considerar é a familiaridade da equipe cirúrgica com o hospital escolhido já que, ao conhecer melhor o ambiente, a equipe auxiliar e a rotina do local, os profissionais ficam mais à vontade na realização da cirurgia.
Então, ao contratar um hospital com UTI, terei uma vaga garantida em caso de precisão? Não, já que é importante lembrar que nem sempre a unidade estará disponível, principalmente em caso de lotação – nesse caso, o paciente é encaminhado a outro hospital em que haja a disponibilidade da UTI. No caso da contratação de um hospital sem UTI, há a transferência do paciente para um hospital com a infraestrutura adequada (embora haja a disponibilidade dos recursos necessários para um primeiro atendimento), caso necessário. Ainda assim, podemos considerar o fato de que os casos de necessidade não são tão frequentes, e que pacientes que já apresentem algum fator de risco recebem acompanhamento especial durante toda a cirurgia e processo pós-cirúrgico.
Em resumo, é sempre bom ter um plano B, caso as coisas não fluam como o desejado. Ou seja, ter um plano de saúde ou contratar um seguro médico é mais importante do que a contratação de um hospital com unidade de terapia intensiva (UTI).
