Radiofrequência após lipoaspiração
Por Melissa Ziller
Algo relativamente comum em cirurgias de lipoaspiração e lipoescultura, que, comumente, gera algumas dúvidas nas pacientes, é em relação à flacidez da pele após a cirurgia. Nestas cirurgias é realizado a remoção do excesso de gorduras indesejadas em diferentes locais, dependendo de cada caso e situação. Após a remoção da gordura e diminuição do inchaço pós cirúrgico (que pode demorar acerca de 120 dias), pode surgir excesso de pele e flacidez.
Contudo, com a evolução da tecnologia, descobriu-se que através da radiofrequência, pode-se combater a flacidez. Neste procedimento são emitidas ondas eletromagnéticas que através do calor (alcançando cerca de 50º a 60º na camada mais profunda da pele), promove a contração das fibras de colágeno, estimulando assim a sua produção e, consequentemente, vasodilatação, resultando na ação do tratamento até mesmo durante semanas e meses após a aplicação.
Ademais, a radiofrequência também pode resultar na melhora da circulação de nutrientes, hidratação tecidual e aumento da oxigenação, devido ao aumento da circulação sanguínea.
Tal tratamento é contraindicado para locais/pele que estejam com feridas, portanto recomenda-se que o procedimento seja realizado somente após 30 dias de cirurgia, para garantir uma evolução no processo cicatricial adequado e sem intervenções, evitando assim possíveis complicações.
Outro evento que pode acontecer após a lipoaspiração é a fibrose. Portanto, a radiofrequência também pode ser utilizada tanto para prevenir quanto minimizar a fibrose.